“A força aérea israelita e as tropas terrestres estão a realizar um ataque na Faixa de Gaza”, disse o exército numa breve mensagem, que confirmou a entrada de soldados no enclave palestiniano.

Num evidente sinal de que o conflito pode escalar nas próximas horas e dias, o ministro da Defesa de Israel aprovou a mobilização de mais 9.000 soldados reservistas e o porta-voz militar de Israel, Hidai Zilberman, disse que um reforço de efetivos está já a concentrar-se na fronteira com a Faixa de Gaza.

Perante o aumento dos disparos de ‘rockets’ do Hamas e da ‘jihad’ islâmica, o exército israelita posicionou tanques e outros veículos blindados ao longo das barreiras que separam Israel do enclave palestino do qual o exército israelita se tinha retirado unilateralmente em 2005.

No Twitter, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, escreveu que a operação militar "vai continuar enquanto for necessário".

O Hamas já reagiu a este anúncio do exército israelita, respondendo com ameaças de retaliação.

"Qualquer incursão terrestre em qualquer área da Faixa de Gaza será uma oportunidade para aumentar o número de mortos e prisioneiros entre o inimigo", alertou o braço armado do Hamas, que continua a lançar ataques a partir de Gaza.

Em declarações à estação de televisão pública israelita, o porta-voz militar israelita disse que as forças estão a preparar "a opção de uma manobra terrestre", com veículos blindados e artilharia a ser colocados em alerta para poderem ser "mobilizados a qualquer momento".

Contudo, o mesmo porta-voz militar dissera esta tarde que o contingente de forças ainda não era suficiente para permitir uma imediata invasão terrestre.

A mais recente onda de violência no já antigo conflito entre o Estado hebraico e o enclave já provocou a morte a 87 palestinianos, entre os quais 18 crianças e oito mulheres. Israel reportou sete mortes, uma delas uma criança de cinco anos.

[Notícia atualizada às 00h44]

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