De acordo com um comunicado divulgado pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), a decisão foi hoje tomada pelos trabalhadores em plenário, promovido pelas organizações sindicais, entre as quais o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP).

O plenário teve como principal objetivo, de acordo com a estrutura sindical, discutir o processo reivindicativo em curso e decidir “depois das últimas quatro greves, quais as ações a seguir”.

A par com o pré-aviso de greve, os trabalhadores do Metro decidiram, igualmente, enviar na próxima terça-feira, para a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), o “pedido de passagem a conciliação, caso a administração não responda até segunda-feira ao ofício enviado no dia 09”.

Os trabalhadores decidiram também marcar um plenário geral, para o dia da primeira reunião de conciliação na DGERT, plenário que será “de especial importância”, segundo o sindicato, acrescentando a importância da “mobilização e participação ativa de todos os trabalhadores”.

De acordo com o sindicato, os trabalhadores analisarão também “novas jornadas de luta, após a reunião de conciliação”.

Os trabalhadores do Metro de Lisboa iniciaram em 01 de novembro uma greve às horas extraordinárias por 10 dias renováveis, contra o congelamento salarial, pela reposição de efetivos e pelas progressões na carreira.

Anteriormente, os trabalhadores realizaram greves parciais ao serviço em maio, junho e outubro, tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.

O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 06:30 às 01:00 todos os dias.