O painel de três juízes no 4.º Circuito Federal de Recursos de Richmond, no estado norte-americano da Virgínia, decidiu por unanimidade contra Roof pelos homicídios, cometidos em 2015, e pelos quais foi condenado em 2017, de nove membros da congregação negra da Carolina do Sul, na Igreja Metodista Episcopal Emanuel, em Charleston.

No recurso, os advogados argumentaram que o condenado foi erradamente autorizado a representar-se a si próprio, o que impediu o júri de ouvir provas sobre o seu estado mental, já que "estava sob a ilusão de que seria salvo da prisão pelos supremacistas brancos, mas apenas, e de forma bizarra, se mantivesse a questão da sanidade mental fora do conhecimento público".

O norte-americano Dylann Roof foi condenado à pena de morte por um júri federal a 10 de janeiro de 2015.

Então com 22 anos, não mostrou arrependimento e na sua declaração final assegurou que continuava a “sentir que o tinha de fazer”.

O júri esteve reunido durante três horas antes de anunciar a sentença, terminando o julgamento de Dylann Roof, que nunca mostrou qualquer remorso.

O jovem que professa o ódio a negros foi acusado de nove homicídios e três tentativas de homicídio por ter aberto fogo, a 17 de junho de 2015, sobre paroquianos que participavam numa aula de estudo bíblico.