Durante a Web Summit, que decorre entre 5 e 8 de novembro no Altice Arena, em Lisboa, o Metropolitano de Lisboa vai monitorizar “a circulação nas suas linhas, em especial na linha Vermelha, que serve diretamente o evento, tendo em vista procurar ajustar a oferta à procura, a cada momento, no sentido de garantir um serviço de transporte de qualidade aos seus clientes”, segundo avançou fonte da empresa à Lusa.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa marcaram uma greve parcial para 6 de novembro, entre as 06:00 e as 09:30, justificando a paralisação com a discordância com a proposta de atualização salarial plurianual de 24,50 euros para os anos de 2018 e 2019.

O Metro adiantou ainda que vai reforçar o serviço de apoio ao cliente na generalidade das estações, em particular no Aeroporto, Oriente, Alameda, São Sebastião, Restauradores, Baixa Chiado e Cais do Sodré.

Tal reforço prende-se com a afluência de passageiros prevista durante o evento o que, segundo o Metropolitano, “poderá implicar alterações ao serviço de transporte programado, amenizando, deste modo, eventuais constrangimentos que daí possam advir”.

O Metro vai, igualmente, em conjunto com a Carris e a Comboios de Portugal – CP, e em coordenação com a organização da Web Summit, estar presente nos locais de acreditação do evento, nomeadamente no Aeroporto e FIL, a prestar “informação e encaminhamento dos visitantes para o transporte publico”, além de vender os títulos de transporte nesses locais.

Para além do serviço do Metro, os participantes vão ter ainda disponível as ligações da CP de Santa Apolónia/Oriente e a linha de cintura, que cruza três linhas de metro, com as estações de correspondência.

Está igualmente prevista uma estreita articulação entre o Metro de Lisboa e as forças de intervenção da PSP, de forma a garantir um serviço de transporte com as condições de segurança adequadas.

O Metropolitano vai permitir a todos os participantes da cimeira da tecnologia a aquisição prévia de títulos de transporte através de uma plataforma digital, com recurso ao pagamento com cartão de crédito. Trata-se do Voucher Viva que poderá ser adquirido 'online', através de uma plataforma que poderá ser acedida em qualquer parte do mundo.

O metro de Lisboa explica que, "através dessa plataforma, o cliente seleciona o tipo de passe pretendido, efetua o pagamento através de cartão de crédito (redes visa, mastercard e maestro) e recebe, por correio eletrónico, a confirmação de compra e o respetivo 'voucher' que terá associado um código numérico de 14 dígitos".

O 'Voucher Viva' poderá depois ser levantado "em qualquer máquina de venda automática de bilhetes existentes nas estações do Metropolitano de Lisboa".

A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa.

No ano passado, reuniu na capital cerca de 60 mil pessoas de 170 países, das quais 1.200 oradores, duas mil 'startups', 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.

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