Segundo o meio de comunicação desportivo ESPN, o Manchester City nega ter estado quase a contratar Cristiano Ronaldo em 2021, aquando da sua saída da Juventus no verão desse ano.

Fontes ligadas ao clube dizem que as declarações que o avançado português — que acabaria por se juntar aos rivais do Manchester United — "não refletem" o interesse que os Citizens tiveram pelo seu passe, que descrevem como apenas "morno".

Estas informações contradizem diretamente o que Cristiano Ronaldo afirmou na entrevista concedida ao jornalista britânico Piers Morgan, cuja primeira parte foi emitida nesta quarta-feira.

“Honestamente, esteve perto. Foi algo que falaram imenso. O [Pep] Guardiola [treinador do Manchester City] disse há semanas que tentaram muito ter-me, mas tenho a minha história no Manchester United. Fiquei surpreendido, mas foi uma decisão consciente, já que o coração falou mais alto nessa altura”, notou o capitão da seleção portuguesa, cuja primeira parte da entrevista concedida a um canal televisivo britânico foi hoje divulgada.

Em 27 de agosto de 2021, Cristiano Ronaldo abandonou os italianos da Juventus para consumar o regresso a Old Trafford, num negócio estimado em 17 milhões de euros, que teve o aval do ex-treinador escocês Alex Ferguson, com quem cresceu de 2003 a 2009.

“Acho que ele foi a chave e fez a diferença nesse momento. Não posso ser leal se não disser que o Manchester City esteve perto. Foi uma decisão consciente, da qual não me arrependo até determinada altura. Agora, falei com o Alex Ferguson, que disse que era impossível eu ir para o Manchester City. Respondi ‘okay, chefe’”, frisou, num dos vários excertos da conversa com o jornalista inglês Piers Morgan divulgados desde domingo.

A segunda parte da entrevista do capitão da seleção portuguesa será divulgada hoje, a partir das 20:00, depois da interrupção das competições de clubes para o Mundial2022, que decorre entre domingo e 18 de dezembro, no Qatar, com a participação de Portugal.

“Era a altura de dizer algo. Como já expressei muitas vezes, os adeptos são a coisa mais importante no futebol. Jogamos por eles, estão sempre do meu lado e sinto isso a toda a hora. Quando estou a andar na rua, vêm ter comigo e apreciam o que eu fiz e faço pelo futebol”, justificou ‘CR7’, cujo arranque atribulado de temporada 2022/23 em Manchester gerou três golos em 16 partidas, 10 das quais como titular, num total de 1.050 minutos.

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