Teresa Portela apurou-se hoje para as meias-finais da prova de K1 500 metros dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, ao ser segunda na sua série.

A canoísta de 33 anos completou a prova em 1.48,727 minutos, a 768 milésimos da vencedora, a belga Hermien Peters, em regata que qualificava as três primeiras.

As meias-finais decorrem na quinta-feira, às 09:58 (01:58 em Lisboa), sendo que a final se realiza às 12:01 (04:29).

Em K1 500 metros, Teres Portela tem como melhor resultado o 11.º lugar no Rio2016 e em Londres2012, somando ainda um 14.º em Pequim2008, na sua estreia olímpica.T

 Joana Vasconcelos não conseguiu passar para a mesma fase ao falhar o apuramento para as semifinais. A canoísta precisava de ser uma das três primeiras colocadas, mas acabou em sexto e último lugar, com o tempo de 1.56,622 minutos, a 7.299 segundos da vencedora, Svetlana Chernigovskaya, do Comité Olímpico da Rússia.

Na prova de K1 200 metros de Tóquio2020, Joana Vasconcelos ficou-se igualmente pelos quartos de final.

A canoísta, que se classificou para Tóquio2020 ao agarrar a última vaga mundial em K1 500 metros, em maio, na Sibéria, foi atleta olímpica em Londres2012, com o sexto lugar em K2 500 metros e K4 500 metros.

Teresa Portela diz que será "muito difícil" ir à final 

“Só passam à final as duas primeiras de cada uma das semifinais. Gostava de ser bem-sucedida, mas os 500 metros estão ainda mais competitivos do que os 200, onde via 12 candidatas à final e agora perspetivo umas 20”, disse Teresa Portela à Lusa.

“Tinha boas adversárias na minha eliminatória, mas não sei se dei o meu máximo. Preparei-me este tempo todo para os 200 metros, pelo que não sei como foi a gestão do meu esforço. Acredito que na quinta-feira vou dar mais”, completou.

Teresa Portela foi 10.º no K1 200 metros de Tóquio2020 e no Japão tenta melhorar o 11.º alcançado no Rio2016 e em Londres2012, somando igualmente um 14.º em Pequim2008 nesta tripulação, na sua estreia olímpica.

“Fiz sempre esta distância nos Jogos Olímpicos, pelo que quero deixar a minha marca mais uma vez. Evitar os quartos de final faz com que me poupe para a semifinal. Quero desfrutar e logo verei o que acontece, mas não tenho uma expectativa concreta”, admitiu.

Apesar de reconhecer que vai ser “muito difícil” ultrapassar o seu melhor desempenho na distância, promete “não atirar a toalha ao chão e ir à luta” pelo seu objetivo.

Joana Vasconcelos lamenta “época extremamente longa e desgastante”

“Tive uma época muito longa, intensa e desgastante, pois tive de ir a dois apuramentos e só o consegui no último, em maio e na Sibéria. Aqui, estou a pagar a fatura de tudo isso”, disse à Lusa, assumindo não estar no “máximo” da sua capacidade “física e mental”.

“Tentei dar o meu melhor… Claro que queria mais, mas não foi possível. Não estou tão bem nestes Jogos, mas contente por ter mais uma participação olímpica. Agora é trabalhar para Paris2024”, disse a canoísta, de 30 anos.

Para os próximos Jogos Olímpicos admitiu que “gostava de fazer tripulações de equipa”, regressando a um formato no qual foi bem-sucedida em Londres2012, com o sexto lugar em K2 500 metros e em K4 500 metros.

“Sempre gostei muito de ambas as embarcações, não tenho nenhuma favorita. Dou-me muito bem com barcos de equipas, quem sabe não regressaremos a este modelo”, disse, com pena de não as poder ter treinado esta temporada.

Agora, deseja terminar o ano “em bom plano” nos Mundiais, que vão decorrer em Copenhaga, no terceiro fim de semana de setembro.

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