Em Mönchengladbach, Kimmich abriu o marcador logo aos 10 minutos, contra uma campeã europeia de fora do Mundial2022 e em plena reconstrução, com Gundogan a ampliar ainda antes do intervalo, aos 45+4.

Müller (51) e um ‘bis’ de Werner (68 e 69) expuseram o ‘desnorte’ defensivo dos transalpinos, que ainda conseguiram minimizar os estragos com tentos de Gnonto (78) e Bastoni (90+4).

A seleção inglesa não jogava, com adeptos, em Wolverhampton desde 1956, mas aos 80 já os ingleses abandonavam as bancadas às centenas, dada a ‘humilhação’, e nova derrota ante os húngaros, que já tinham vencido em casa por 1-0.

Com ‘ecos’ do 6-3 em Wembley, em 1953, e depois do 7-1 na Hungria, no ano seguinte, quando os húngaros eram a força mais temida do futebol europeu, os ingleses acabaram a jogar com menos um, devido à expulsão de Stones (82).

Antes, já tinha sido praticamente garantida a vitória: Sallai ‘bisou’, aos 16 e aos 70, e Nagy fez o 3-0 aos 80, antes de Gazdag impor a pior derrota caseira em quase um século à Inglaterra, aos 89.

Nas contas da ‘poule’, a Hungria lidera, com sete pontos, mais um do que os alemães, segundos. A Itália soma cinco e a Inglaterra está em risco de ‘descer’, com dois.

No mais ‘previsível’ A4, os Países Baixos tiveram ainda assim de suportar um ‘drama’ nos descontos para levar de vencida o País de Gales, por 3-2, e seguirem invictos na liderança, com 10 pontos.

Golos de Lang (17) e Gakpo (23) deram uma liderança folgada que não durou muito, graças a Williams (26), e um penálti marcado pelo ‘capitão’ Gareth Bale, aos 90+2, parecia ‘garantir’ um empate aos galeses, ‘aflitos’ pela permanência.

Ainda assim, o ‘substituto’ Memphis Depay encontrou caminho para o golo decisivo no minuto seguinte, ao finalizar na área para garantir o triunfo.

A três pontos dos neerlandeses está a Bélgica, que contou com o defesa do Benfica Vertonghen a titular e com um golo de Batshuayi, aos 16, para voltar a vencer a Polónia.

Os polacos jogam em setembro pela sobrevivência no principal escalão, à ‘custa’ dos galeses, que somam um ponto contra quatro da equipa de Lewandowski.

No grupo B1, a Ucrânia lidera com mais um ponto do que a Escócia, após empatar a uma bola com a Irlanda, que soma quatro pontos. Os escoceses golearam a Arménia (4-1), última com três, e são segundos, com seis.

Na ‘poule’ B3, é a Bósnia e Herzegovina que comanda, após quatro jogos sem derrotas, tendo hoje batido a Finlândia por 3-2. Montenegro é segundo, a um ponto, depois de hoje ter ido à Roménia vencer por 3-0 o último classificado.

No terceiro ‘escalão’, a Turquia está cada vez mais próxima de subir no C1, ao somar a quarta vitória em quatro jogos ante a lanterna-vermelha Lituânia (2-0), que perdeu os jogos todos e está em risco de ‘cair’.

Os turcos somam já mais cinco pontos, quando faltam disputar seis, do que o Luxemburgo, segundo após empatar com as Ilhas Faroé (2-2).

No D1, Andorra perdeu por 2-1 com a Moldova, mas o destaque foi o ‘capitão’, o lusodescendente Márcio Vieira, que aos 37 anos, e à 115.ª internacionalização, se estreou a marcar pela seleção.

“Ter 100 jogos e não ter nenhum golo… é uma coisa que está a faltar, mas não é algo que me deixe triste”, afirmou à Lusa em 2020, aquando do 100.º jogo pelos andorrenhos.

Apesar do triunfo moldavo, a Letónia está quase apurada para o escalão C, após hoje vencer no Liechtenstein por 2-0 e prosseguir o pleno.

A Liga das Nações volta em setembro.