Ao todo, 28 pessoas foram interrogadas pela polícia na quarta e na quinta-feira, sendo que 19 destes são agora acusados de associação criminosa, corrupção e branqueamento de capitais.

Entre os nove detidos estão três agentes de futebol, incluindo o antigo presidente do Charleroi, Mogi Bayat, relacionado com transferências fraudulentas entre clubes belgas.

O diretor do Mechelen Thierry Steemans, o antigo advogado do Anderlecht Laurent Denis e o árbitro Bart Vertenten também foram detidos pelo envolvimento no escândalo, que envolve ainda dois jogos de março deste ano, no qual o Malines terá tentado manipular o resultado através do árbitro, Sébastien Delferière, para conseguir manter-se na primeira divisão.

Delferière é acusado de corrupção e foi suspenso pela Federação Belga de Futebol, à semelhança de Bart Vertenten.

A operação, desencadeada por suspeita de branqueamento de capitais, corrupção e fraude desportiva, envolveu pessoas de um total de nove clubes belgas na sequência de buscas em sete países: além da Bélgica, França, Luxemburgo, Chipre, Montenegro, Sérvia e Macedónia.

A investigação teve como base um relatório da Unidade de Fraude Desportiva da Polícia Federal, de 2017, que revelou indícios de transações suspeitas na principal competição belga de futebol.

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