"Em junho, o indicador coincidente mensal para a atividade económica e o indicador coincidente mensal para o consumo privado voltaram a registar uma redução acentuada, atingindo novos mínimos históricos", adianta o BdP.

De acordo com os dados divulgados, a taxa de variação homóloga do indicador para a atividade económica foi -5%, contra -3,8% em maio, enquanto a variação homóloga do indicador para o consumo privado derrapou para -10,4%, quando em maio foi de -8,3%.

Ou seja, já em maio estes dois indicadores coincidentes tinham atingido mínimos históricos, refletindo o impacto da crise da pandemia de covid-19.

Em março e abril estes indicadores já tinham registado as maiores quedas mensais desde o início das séries, em 1978.

Considerando o trimestre terminado em junho, as taxas de variação homóloga dos indicadores para a atividade económica e para o consumo privado foram negativas em 3,8% e 8,2%, respetivamente, o que compara com -2,5% e -5,9% em maio, pela mesma ordem.

Desde o início do ano, a taxa média de variação do indicador coincidente mensal para a atividade económica é de -2% (1,9% no período homólogo de 2019), enquanto a do indicador coincidente mensal para o consumo privado é de -4,8% (3,3% em 2019).

"Na atual conjuntura, face às alterações bruscas e significativas na evolução das séries usadas no cálculo dos indicadores coincidentes, é expectável que se verifiquem revisões nestes indicadores superiores ao habitual", refere o BdP.

Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico.

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