Segundo o BdP, o endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) subiu 4.400 milhões de euros, para 355.000 milhões de euros, enquanto o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) aumentou 700 milhões de euros, para 432.600 milhões.

No setor público, “cresceu o endividamento perante o exterior (2.200 milhões de euros), o setor financeiro (1.600 milhões de euros) e as próprias administrações públicas (1.100 milhões de euros)”.

Este crescimento foi “parcialmente compensado” pela diminuição do endividamento junto dos particulares, em 600 milhões de euros.

Já no setor privado, o endividamento das empresas privadas cresceu 300 milhões de euros, “sobretudo junto do exterior”, enquanto o endividamento dos particulares subiu 400 milhões de euros, “exclusivamente junto do setor financeiro”.

Em termos homólogos, face a abril de 2021, o endividamento das empresas privadas cresceu 4,4%, o que correspondeu a uma desaceleração de 0,6 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

Quanto ao endividamento total dos particulares, aumentou 3,9% relativamente ao período homólogo, valor similar ao verificado ao março.

O BdP atualiza em 21 de julho as estatísticas relativas ao endividamento do setor financeiro.