De acordo com dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico europeu, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro cresceu 12,5% entre julho e setembro, a maior subida em cadeia desde o início da série temporal, em 1995, e uma recuperação face às quedas de 11,7% no segundo trimestre de 2020 e de 3,7% no primeiro.

Na UE, o PIB aumentou 11,5%, também um recorde nas variações em cadeia, e invertendo a tendência em queda de 3,3% no primeiro trimestre e 11,3% no segundo.

Em comparação com o mesmo trimestre de 2019, o PIB diminuiu 4,3% na zona euro e 4,2% na UE entre julho e setembro, uma recuperação parcial depois de ter afundado 14,7% e 13,9%, respetivamente, no trimestre anterior.

Entre julho e setembro, o PIB português cresceu 13,3% na variação trimestral e recuou 5,7% na homóloga, em ambos os casos com valores acima da média.

Face ao trimestre anterior, a França (18,7%), Espanha (16,7%) e Itália (15,9%) registaram as maiores taxas de crescimento do PIB entre julho e setembro, depois de terem registado, estes mesmos países, as maiores diminuições entre abril e junho.

A Grécia (2,3%), Estónia e Finlândia (3,3% cada) e a Lituânia (3,8%) apresentaram os menores aumentos do PIB e, à exceção da Grécia, cujo PIB recuou 14,1%, os outros dois países também tinham tido as menores quedas em cadeia no segundo trimestre.

Na comparação homóloga, a Grécia apresentou, no terceiro trimestre, a maior quebra no PIB (-11,7%), seguida da Croácia (-10,0%) e Malta (-9,2%).