Prevê-se "lançar ainda este ano a sexta ronda de concurso para 16 áreas selecionadas com vista à contratação de empresas para desenvolver processos de pesquisa", referiu durante a reunião do conselho coordenador do ministério, a decorrer em Pemba, Cabo Delgado.

Moçambique prevê concessionar 16 áreas: cinco na bacia do Rovuma, ao largo de Cabo Delgado e cujas jazidas começam a ser exploradas em 2022, sete na bacia de Angoche, também ao largo da região norte, e as restantes no centro, no delta do rio Zambeze e região do rio Save.

Segundo Max Tonela, o concurso poderá estar fechado até ao terceiro trimestre de 2022.

O anúncio é feito numa altura de debate mundial sobre a transição energética do petróleo e gás para outras fontes.

Por outro lado, Moçambique aguarda ainda pelos resultados do quinto concurso, realizado em 2018.

Na altura foram concessionadas cinco áreas de prospeção.

Em julho, o Governo disse que os primeiros furos nas áreas entregues há três anos para pesquisa podem ser abertos até ao final deste ano, depois de ultrapassados atrasos provocados pela pandemia de covid-19.

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