"As atuais medidas têm um forte potencial de reanimar a economia garantindo o equilíbrio entre a preservação da saúde pública e o estímulo ao funcionamento normal da economia", referiu o Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD), numa nota enviada à comunicação social.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, aliviou as medidas restritivas contra a covid-19, a vigorar desde segunda-feira, acompanhando o abrandamento de todos os indicadores epidemiológicos.

O recolher obrigatório em vigor nas principais cidades do país decorre agora das 00:00 às 04:00 locais, quando antes vigorava a partir das 23:00.

Entre as medidas anunciadas consta também "a retoma do funcionamento normal das instituições públicas e privadas", alargamento de horários de espaços comerciais e o aumento de capacidade de piscinas, teatros, cinemas, auditórios, locais de culto, museus, bem como de eventos sociais e privados - tudo respeitando sempre as medidas de higiene e distanciamento para prevenção da covid-19.

Os bares passam também a poder abrir até às 21:00.

Para o IMD, o alívio das medidas vai devolver "a esperança de relançamento da economia" moçambicana, tendo em conta a "reabertura de algumas fronteiras e outros setores importantes no campo económico, social e desportivo".

"Claramente que este é um grande passo rumo à consolidação do novo normal", destacou a ONG, referindo que o ganho resulta de uma "notória elevação da consciência dos moçambicanos" em relação à doença.

Moçambique tem um total acumulado de 1.929 mortes por covid-19 e 151.243 casos, dos quais 98% recuperados da doença.

A covid-19 provocou pelo menos 4.960.994 mortes em todo o mundo, entre mais de 244,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

LYN // LFS

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