O Pentágono explicou em comunicado de imprensa que o contrato “não atende mais às necessidades” devido, particularmente, a “mudanças de requisitos” e “avanços no setor”.

Ao mesmo tempo, disse estar a planear um novo procedimento para contratar várias empresas especializadas na ‘cloud’.

“Com a evolução do ambiente tecnológico, ficou claro que este contrato, que tem sido adiado há muito tempo, não atende mais aos requisitos para suprir as lacunas de capacidade” do Departamento de Defesa, afirmou um porta-voz, em comunicado.

Este grande contrato, com uma duração de 10 anos, teve como objetivo modernizar todos os sistemas informáticos das Forças Armadas norte-americanas num sistema gerido por inteligência artificial.

Assim que o concurso foi concluído no outubro de 2019, a Amazon, inicialmente considerada como favorita, questionou severamente a escolha.

A gigante do comércio ‘online’, que se tornou especialista em serviços informáticos desmaterializados, acusou particularmente o ex-Presidente dos EUA, Donald Trump, de ter encabeçado a escolha do Pentágono devido à sua animosidade contra Jeff Bezos, o fundador da Amazon.

O Departamento de Defesa planeia agora recorrer a várias empresas, começando pela Microsoft e Amazon, os únicos dois grupos atualmente “capazes de atender às suas necessidades”.

Porém, vai “continuar a pesquisa de mercado para determinar se outros fornecedores baseados nos Estados Unidos” também podem corresponder às suas exigências.