Os Estados Unidos têm acusado os governos da Rússia e da China de promoverem grupos de piratas informáticos com planos de usar plataformas digitais para interferirem nas eleições presidenciais, marcadas para 03 de novembro.

“O Departamento de Estado está a oferecer uma recompensa de até 10 milhões de dólares por informações que levem à identificação e localização de qualquer pessoa que esteja sob a direção ou controlo de um governo estrangeiro que interfira nas eleições, ao envolver-se em atividades de crimes cibernéticos”, disse Pompeo, durante uma conferência de imprensa.

O programa de recompensas financeiras para a detenção de pessoas procuradas pelo sistema de justiça dos EUA é administrado pelo Departamento de Estado e, desde a sua criação, em 1984, já foram pagos mais de 150 milhões de euros a cerca de 100 pessoas em todo o mundo.

Em 2019, uma investigação do procurador-especial Robert Mueller concluiu que o Governo russo interferiu nas eleições presidenciais de 2016, através de grupos de piratas informáticos que operavam desde a Ucrânia.

Em junho passado, um grupo de legisladores do Partido Democrata no Congresso disse estar “muito preocupado” com uma campanha de desinformação orquestrada a partir do estrangeiro.