"Portugal já administrou mais de 800 mil doses de reforço e adicionais da vacina contra a COVID-19 e foram administradas aproximadamente 1.608.000 de vacinas contra a gripe, das quais cerca de 398.000 em farmácias", lê-se em comunicado da DGS enviado às redações.
É ainda referido que, "durante o dia de ontem, foi possível vacinar 43.695 pessoas com a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 e 43.429 contra a gripe (5.730 das quais em farmácias)".
"Estes números são possíveis devido à aceleração da vacinação diária dos centros de vacinação, incluindo ao fim de semana, através da modalidade 'Casa Aberta'", diz a DGS.
A DGS recorda que a ‘Casa Aberta’ funciona durante a semana para pessoas com 75 anos ou mais e recomenda que os utentes que a ela queiram recorrer consultem o horário de funcionamento do centro de vacinação da sua área de residência.
“Está também disponível o agendamento local para os utentes elegíveis, sendo dada prioridade às pessoas com mais idade e abrangendo, gradualmente, faixas etárias mais baixas, até chegar aos 65 anos”, refere a nota da DGS.
Para além das convocatórias por SMS para a vacinação simultânea contra a gripe e a covid-19, ou apenas para a gripe, se ainda não forem elegíveis para a toma da dose de reforço, está também disponível o autoagendamento para quem tenha 65 anos ou mais, através do endereço https://covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento/.
“Para a dose de reforço, são elegíveis as pessoas com 65 ou mais anos, desde que tenham o esquema vacinal completo há pelo menos 150 dias e, caso tenham tido infeção, que a mesma tenha ocorrido há mais de 150 dias. A estas acrescem as pessoas com mais de 18 anos e até 65 anos às quais foi administrada a vacina da Janssen há mais de três meses”, recorda a DGS.
Numa altura em que se aguarda a decisão da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) relativamente à vacinação de crianças a partir dos cinco anos, a Sociedade Portuguesa de Pediatria veio hoje dizer que as vacinas são seguras para as crianças, ainda que ressalve que a decisão de vacinar deve ter em conta fatores como a prevalência da infeção nas crianças.
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