O anúncio foi feito pela Comissão de Direitos Humanos da OAB, depois de um grupo de índios da tribo Gamela, que vive num povoado perto da cidade de Viana, ter sido atacado domingo por homens armados com armas brancas e de fogo.
Também em comunicado, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que confirmou segunda-feira o ataque de domingo, pelo menos 13 índios ficaram feridos, tendo dois deles ficado com as mãos decepadas e cinco baleados.
A Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão governamental criado para a proteção dos índios brasileiros, disse ter já enviado uma equipe para acompanhar as investigações do caso.
Em comunicado, o Ministério da Justiça refere que está a investigar as causas do conflito.
O Cimi destacou que não é o primeiro ataque sofrido pelo povo Gamela, que luta para que a Funai instale um grupo de trabalho para identificação e demarcação do território tradicional deste povo no Maranhão.
Em 2015 membros da tribo Gamela foram alvejados a tiro numa das áreas que tinham retomado e em 2016, três homens armados e envergando coletes à prova de bala invadiram outra área, tendo sido expulsos pelos Gamela, lê-se no comunicado do Cimi, que acrescenta que os índios, “mesmo sob a mira de armas de fogo” afastaram os atacantes da sua comunidade.
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