Segundo o presidente do STEPH, Rui Lázaro, a paragem das ambulâncias decorre do facto de o INEM não ter indicado "os trabalhadores que deveriam cumprir os serviços mínimos" durante o dia de hoje, marcado por greves e manifestações em vários pontos do país.
"O acordo coletivo de trabalho diz quais os serviços que devem estar a funcionar, mas não quais os trabalhadores que devem cumprir os serviços mínimos. Isso deverá ser feito ou pelo sindicato [o que não aconteceu] ou pela entidade patronal", explicou o sindicalista, acrescentando: "O sindicato não indicou e, como o INEM se esqueceu, há ambulâncias paradas".
De acordo o STEPH, há ambulância paradas em Viana do Castelo, no Grande Porto, na Grande Lisboa e no Algarve, unidades que "fazem todas parte dos serviços mínimos".
Para o sindicato, esta situação - "a terceira que acontece no espaço de um ano" -, cria "constrangimentos no socorro à população".
A agência Lusa contactou o INEM para obter uma posição sobre esta matéria, mas até ao momento não recebeu resposta.
A CGTP realiza hoje um dia nacional de protesto, com greves e manifestações em vários pontos do país, pelo aumento dos salários e das pensões, contra a subida do custo de vida e para reivindicar emprego com direitos.
Estão previstas manifestações em várias cidades do país, entre elas, Lisboa, Porto, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Setúbal, Santarém, Portalegre, Viseu, Vila Real e Funchal.
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