O diretor-geral da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, Nuno Gomes, disse que José Dias Coimbra “morreu de repente” ao final da tarde de domingo, no lar da instituição de que foi provedor durante longos anos, até 2022.
“Já estava dependente, mas ainda muito lúcido”, adiantou Nuno Gomes.
Professor primário, o ex-autarca era natural da Pampilhosa do Botão, concelho da Mealhada, mas radicou-se na juventude em Arganil para exercer a profissão, tendo presidido a este município do distrito de Coimbra antes e depois do 25 de Abril de 1974.
Na vigência do regime democrático, liderou o executivo local entre 1979 e 1989, tendo chegado a ser eleito pela Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), designadamente em 1982.
A Câmara de Arganil, presidida pelo social-democrata Luís Paulo Costa, decretou três dias de luto municipal, a vigorar entre hoje e quarta-feira.
Numa nota de pesar, o executivo afirma que o antigo presidente deixa “um notável legado de dedicação ao serviço público” e que a sua morte “representa uma inestimável perda para Arganil e para os arganilenses”.
Por sua vez, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, em comunicado, lamentou hoje “profundamente a morte de José Dias Coimbra”, que esteve na fundação da entidade, em 1984, apresentando à família “as mais sentidas condolências”.
Também a Associação de Informática da Região Centro expressou “profundo pesar” pela morte de José Dias Coimbra, que foi dirigente da instituição e cujos “antigos e atuais funcionários recordam pela sua bondade e generosidade”.
A Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC-OAF) manifestou igualmente pesar pelo desaparecimento do seu sócio, definindo-o como “um homem de causas”.
O funeral realiza-se na terça-feira, com início das exéquias às 15:00, na Igreja da Misericórdia de Arganil, seguindo para o cemitério da vila.
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