Numa mensagem com pouco mais de 40 segundos, divulgada nas redes sociais pelo Partido Socialista (PSOE), António Costa destacou, em espanhol, que os dois governos enfrentaram a pandemia de covid-19, a guerra e a inflação.
“Junto temos trabalhado, resolvido ou melhorado algumas situações: a exceção ibérica para os preços da energia; a batalha que travamos juntos para obter a Next Generation, para ter um programa robusto, não apenas de recuperação, mas de transformação estrutural das nossas economias”, sublinhou o chefe do governo português.
Entre os governantes que manifestaram apoio a Pedro Sánchez nos últimos dias estão também, entre outros, o Presidente do Brasil Lula da Silva, o Presidente da Argentina Alberto Fernández ou o chanceler alemão, Olaf Scholz.
As últimas sondagens das eleições legislativas antecipadas espanholas confirmaram esta segunda-feira, com uma única exceção em dezenas de estudos, a vitória do Partido Popular (PP) e colocam à beira da maioria absoluta o conjunto da direita e da extrema-direita.
A lei espanhola proíbe a publicação de sondagens nos cinco dias anteriores às eleições, pelo que as que foram conhecidas na segunda-feira serão as últimas antes das legislativas de 23 de julho, no próximo domingo.
Só uma sondagem dá a vitória ao Partido Socialista (PSOE), do atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez: é a do organismo público Centro de Investigações Sociológicas (CIS).
O CIS anteviu que o PSOE será no domingo o mais votado com 32,6% dos votos, seguido do PP (direita) com 30,8%, da plataforma de extrema-esquerda Somar com 14,9% e do VOX (extrema-direita) com 11,8%.
Ao contrário do CIS, todas as outras sondagens conhecidas na segunda-feira dão a vitória ao PP, mas sem maioria absoluta, tal como aconteceu ao longo de toda a pré-campanha e campanha.
A sondagem publicada hoje pelo jornal El Pais, da empresa 40dB, dá 32,9% dos votos ao PP e 13,5% ao VOX, com os dois partidos a puderem eleger juntos entre 173 e 179 deputados, sendo que a maioria absoluta se alcança com 176.
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