António Costa falou sobre este encontro na conferência de imprensa conjunta que deu com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conti, em São Bento, à qual se seguiu um jantar de trabalho.
Interrogado como perspetiva a sua reunião com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, na próxima segunda-feira, em Haia, o líder do executivo português referiu que esse não será o único encontro bilateral que terá antes do Conselho Europeu dos próximos dias 17 e 18 em Bruxelas.
Além de Rutte, António Costa adiantou que vai ter reunião por videoconferência com a sua homologia dinamarquesa, que pertence à sua família política dos socialistas e sociais-democratas europeus, mas que se tem oposto ao nível de contribuições previsto na proposta da Comissão Europeia de Quadro Financeiro Plurianual (2021/2027).
A Dinamarca, tal como a Holanda, a Suécia e a Áustria, também se manifesta contra a proposta de que o fundo de recuperação, no total de 750 mil milhões de euros, sobretudo por conter 500 mil milhões de euros em subvenções destinadas aos Estados-membros mais afetados pela pandemia da covid-19.
“Vão ser dias de contactos intensos, não só entre aqueles que pensam sensivelmente o mesmo, mas também com aqueles que pensam de forma diferente”, justificou António Costa, adiantando que também tem previstas conversas com os seus homólogos da Hungria e da Polónia.
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