A apreensão aconteceu no âmbito de sete operações contra o tráfico e todos os casos de tráfico identificados estão agora sob a responsabilidade do Ministério Público, que coordena as tarefas entre as várias forças policiais envolvidas.
A maior apreensão, mais de 80 quilos, aconteceu em 25 de fevereiro durante o transporte. A menor apreensão foi de 10 quilos, em 30 de março no aeroporto do Porto. As outras cinco apreensões, duas de quase 70 quilos cada, foram todas no aeroporto de Lisboa, explica o ICNF num comunicado hoje divulgado.
O meixão, a fase larvar ou juvenil da “enguia europeia”, (Anguilla anguilla), é pesado, sem água, e devolvido à natureza numa área da bacia hidrográfica mais próxima da apreensão, explica também o ICNF no documento.
Os 10 quilos de meixão apreendidos no Porto foram na altura noticiados como tendo sido apreendidos em estado vivo, com um valor estimado em 15 mil euros.
O meixão é uma espécie considerada em perigo devido à pesca ilegal, já que tem muita procura em países europeus e asiáticos, podendo valer até seis mil euros por quilo.
Faz parte do Anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção, denominada Convenção CITES.
Comentários