“Entre hoje e amanhã vamos ter as primeiras novidades. Já estão colocados todos os submersíveis no Atlântico Sul. Têm uma autonomia de 48 horas”, disse o ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad, à imprensa, em frente à sede do executivo, em Buenos Aires.
O governante assegurou que “as primeiras imagens, os primeiros resultados do que vai ser o primeiro dia da busca”, estarão disponíveis esta terça-feira.
O navio da empresa norte-americana Ocean Infinity chegou na semana passada a águas argentinas e utilizará uma tecnologia que não foi usada até agora na busca do navio desaparecido e que consiste em veículos submarinos autónomos com capacidade de submergir até seis mil metros de profundidade.
Aguad referiu que o capitão do navio o informou de que o objetivo é varrer a zona de busca em dez dias, mas o prazo vai até 120 dias.
Questionado sobre se se chegará a saber o que ocorreu ao “ARA San Juan”, que tinha 44 tripulantes a bordo, o ministro afirmou que não se poderá provar nada enquanto não se consiga descobrir algum rasto do submarino.
“Não temos elementos para chegar a um resultado”, afirmou.
Em 15 de novembro de 2017, o submarino, de fabrico alemão, comunicou pela última vez a sua posição, quando regressava desde o porto austral de Ushuaia à sua base no mar da Prata e, desde então, nunca mais se voltou a saber dele.
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