Assunção Cristas participou, em Mondim de Basto, no jantar de tomada de posse dos órgãos da concelhia local e da distrital de Vila Real e, aos militantes e simpatizantes, afirmou que “o CDS é farol e é pioneiro”.
Neste concelho de fronteira entre Trás-os-Montes e o Minho, Assunção Cristas sublinhou que o seu partido foi “pioneiro em falar do estatuto de benefício fiscal para o interior”.
“A nossa proposta era simples, criar um grupo de trabalho com todos os partidos para apresentarmos medidas em todos os impostos (…) para que as pessoas sentissem que vale a pena viver no interior”, salientou.
O projeto foi chumbado no Parlamento “pelas esquerdas encostadas”, mas, agora, segundo a líder centrista, “já é boa ideia, pelo menos, para um certo bloco central que vai aparecendo e que junta gente do PS e do PSD”.
“Saudamos todos os que se quiserem juntar a nós nestas matérias e levaremos ao parlamento propostas detalhadas sobre os impostos para termos o estatuto de benefício fiscal para o Interior”, frisou.
A líder do CDS aproveitou ainda para enaltecer a aprovação hoje, no parlamento, da lei sobre os direitos das pessoas doentes em fim de vida.
“E esses direitos são muitos, direitos a dizerem o que querem que se faça e o que não querem que se faça, direitos a terem cuidados paliativos, a que lhes seja dito que há cuidados paliativos para alívio da dor e para dar qualidade de vida”, salientou.
Lembrou que “foi o CDS-PP que criou a lei de bases dos cuidados paliativos” e, agora, esta nova lei dirigida a pessoas numa fase terminal.
“Continuaremos a trabalhar para uma sociedade que cuida dos mais frágeis, desde o início até ao fim”, frisou.
Mas, segundo afirmou, o CDS "fez também a diferença" quando mandou para o Tribunal Constitucional o diploma sobre a maternidade de substituição e "quando batalhou para mais transparência em várias políticas".
“Depois do pacote da natalidade, do envelhecimento e da proteção aos mais idosos, nós vemos aprovar mais uma medida relacionada com uma relação mais transparente entre o Estado e os cidadãos”, elencou.
O projeto a que o CDS chamou de contrato de transparência na Segurança Social foi chumbado em 2016 e, de acordo com Assunção Cristas, na semana passada, “acabou por ser aprovado” depois de “transformado numa recomendação do Governo.
“Desafio o Governo a ser rápido e a preparar o modelo em que, todos os anos, as pessoas recebem em sua casa, uma carta ou e-mail, em que lhe é dito quanto é que já descontaram, quantos anos é que ainda têm que descontar e quando é que, em princípio, será a sua reforma”, referiu.
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