Os acontecimentos precipitaram ao princípio da tarde de hoje, bem no coração de Londres, junto ao Parlamento e ao Big Ben. Várias testemunhas disseram ter visto um carro embater no gradeamento junto de Westminster Bridge, atingindo pessoas que ali se encontravam antes de o condutor sair do veículo e se dirigir aos polícias que estavam de guarda ao parlamento britânico. De acordo com testemunhas oculares, o mesmo homem terá atacado os polícias com uma faca antes de ser abatido. Às 2h45 da tarde, era reportada a existência de um polícia esfaqueado neste ataque. Foram ouvidos três tiros, reporta o The Telegraph, e as testemunhas disseram ter visto duas pessoas no chão. Quando carro avançou sobre as pessoas terão também ficado cerca de uma dúzia feridas.
Londres sob alerta: as imagens do terror em redor do parlamento britânico
Ouviram-se as sirenes em Londres e minutos depois do ataque um helicóptero de emergência aterrou na praça do Parlamento trazendo equipas de assistência médica que saíram para assistir os feridos no local.
Dentro do parlamento, os trabalhos foram suspensos e foi dito a todos os presentes para se mantivessem nos seus gabinetes. Citado pelo Guardian, David Lidington, líder da Casa dos Comuns, afirmou que "os eventos se precipitaram rapidamente" e que o conhecimento que tinha ao momento era "por agora muito limitado". "O que posso dizer ao parlamento é que aconteceu um incidente sério. Parece que um polícia foi esfaqueado; e que o alegado atacante foi abatido por polícias armados. Uma ambulância está no local para levar os feridos e há relatos de mais incidentes violentos na vizinhança”.
Durante alguns minutos especulou-se sobre onde estaria a primeira-ministra inglesa Theresa May, tendo se sabido de seguida que estava está em segurança e que tinha sido levada do local onde tem também o seu gabinete.
A redacção do The Telegraph, que se encontra instalada perto do Parlamento e do Big Ben, relatou que a primeira indicação que teve de que algo se passava foi um disparo seguido de um grito vindo da direção da estação de metro de Westminster. “Ao princípio pensámos que era um acidente de carro, talvez com alguém atropelado, e eu e os meu colegas olhámos pela janela e vimos pessoas a fugir do local onde tínhamos ouvido o barulho”, escreveram os jornalistas ingleses.
Segundos depois, continuam no relato, cerca de num dúzia de pessoas pareceu forçar um portão em New Palace Yard, do lado oposto a Parliament Square. “Não era claro se a polícia tinha aberto os portões para deixar as pessoas entrar para sua proteção ou se os portões foram forçado pelas pessoas que queriam entrar”.
O que se seguiu foi o encontro entre as pessoas que tinham acabado de entrar por aquele portão e as que tinham fugido para ali oriundas da entrada para peões, e minutos depois um homem com uma arma, que se assumiu ser um agente da polícia, disparou três vezes no peito de um outro homem que corria na sua direcção. O homem foi abatido e caiu.
“A polícia está a pedir às pessoas que evitem as seguintes áreas: Parliament Square; Whitehall; Westminster Bridge; Lambeth Bridge; Victoria Street na junção com Broadway e Victoria Embankment até à estação de metro de Embankment”, foi comunicado. As forças de segurança, incluindo polícias armados, mantiveram-se no local e foi dito que o ataque estava a ser tratado como um “incidente terrorista” até mais informação estar disponível.
A estação de metro de Westminster foi fechada a pedido da polícia e a rota dos autocarros alterada.
Uma das testemunhas no local, Jayne Wilkinson, afirmou que enquanto tiravam fotos ao Big Ben viram “toda a gente a correr” e que havia “um homem asiático de cerca de 40 anos com uma faca com 17 ou 20 centímetros (7 ou 8 polegadas)”.
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