“É muito importante sabermos qual o programa do Governo para a recuperação das aprendizagens. E, aqui, o BE mantém três ideias fundamentais, nomeadamente que as escoas precisam de ter mais pessoal docente e não docente e de desdobrar turmas, de repensar as suas metas curriculares e programas depois de dois anos em que as desigualdades na aprendizagem aumentaram e de proporcionar às crianças e jovens férias de Verão”, disse Catarina Martins, no Porto, no âmbito de uma conferência de imprensa conjunta com a porta-voz do Bloco Nacionalista Galego, Ana Pontón.

A bloquista sublinhou a importância de crianças e jovens terem férias com atividades culturais e desportivas, algo fundamental para o seu desenvolvimento depois de “tanto tempo” fechadas em casa, na sequência do encerramento das escolas devido à pandemia de covid-19.

“O BE apresentou no Parlamento uma proposta no sentido de o Estado Central ajudar às câmaras a financiar programas de férias com desporto, cultura e atividades ao ar livre, que os meses de Verão proporcionam, para que haja retoma de socialização, prática desportiva e cultural, tão essencial à saúde mental e emocional de todos”, referiu.

Fazendo votos de que o regresso presencial das aulas seja bem sucedido, Catarina Martins lembrou, contudo, a importância de se manter uma política de testes, de prosseguir a vacinação e de garantir que as escolas têm meios adequados para cumprir as regras de segurança e higiene.

Os alunos do ensino secundário e do superior regressam hoje às aulas presenciais, depois de quase três meses em casa, com rastreios à covid-19 que, nestes níveis de ensino, passam também a incluir os estudantes.

A reabertura das escolas secundárias e instituições de ensino superior faz parte da terceira fase do plano de desconfinamento do Governo, que arranca hoje e abrange todo o território nacional, incluindo os dez concelhos que não avançam para esta nova etapa.

Desde 22 de janeiro em casa, os alunos mais velhos regressam agora às aulas presenciais com medidas de segurança sanitária reforçadas, designadamente a realização de rastreios à covid-19.

No ensino superior, apesar de grande parte dos estudantes continuar para já em casa, uma vez que as instituições preferiram privilegiar as aulas práticas e retomar, noutros casos, o regime de ensino misto, a realização dos testes rápidos de antigénio começou no dia 12 de abril.

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