“Deixo o cargo em janeiro. Deixarei ao meu sucessor e ao meu país uma base sólida sobre a qual construir, se decidirem fazê-lo”, afirmou Joe Biden, numa declaração em Manaus, no Brasil, no coração da floresta tropical.
“Alguns tentarão talvez negar ou atrasar a revolução da energia limpa que está em curso na América. Mas ninguém, ninguém pode fazer recuar o tempo”, sublinhou.
O democrata tornou-se hoje o primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a deslocar-se à Amazónia, uma visita histórica e carregada de simbolismo, a alguns meses do regresso do republicano Donald Trump à Casa Branca.
O republicano prometeu durante a sua campanha presidencial “perfurar a todo o custo [o território, para extrair o máximo de petróleo possível]” e lançou dúvidas sobre a realidade das alterações climáticas.
Trump avisou também que tenciona retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o clima. Já o tinha feito no primeiro mandato (2017-2021), mas Joe Biden reverteu essa decisão e fez do combate às alterações climáticas uma causa importante da sua presidência.
“A luta para proteger o nosso planeta é literalmente uma luta pela humanidade, pelas gerações vindouras — talvez a única ameaça existencial para todas as nações e toda a humanidade”, insistiu o presidente norte-americano cessante.
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