A informação, divulgada num boletim epidemiológico na noite de terça-feira, indicou que 213 casos da doença foram confirmados no mesmo período.
Ao todo, o Ministério da Saúde recebeu 1.080 notificações de casos suspeitos de febre-amarela, sendo que 435 casos permanecem sob investigação e outros 432 foram descartados.
Os estados brasileiros mais afetados foram São Paulo, com 108 casos, Minas Gerais, com 77 casos, e o Rio de Janeiro, que registou 27 infeções.
O Ministério da Saúde brasileiro divulgou também que no ano passado, de julho de 2016 até 30 janeiro de 2017, havia 468 casos confirmados e 147 mortes confirmadas pela doença.
O Governo brasileiro apelou a uma intensificação da campanha de vacinação e o Ministério da Saúde já enviou para os estados aproximadamente 58,9 milhões de doses da vacina.
“Para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Baía foram enviados cerca de 49,8 milhões de doses, com objetivo de intensificar as estratégias de vacinação, sendo 19,7 milhões (SP), 10,7 milhões (MG), 12 milhões (RJ), 3,7 milhões (ES) e 3,7 milhões (BA)”, diz o boletim do Ministério da Saúde.
Especialistas brasileiros distinguem dois tipos de febre-amarela que são diferenciados pelo mosquito transmissor: a selvagem – transmitida pelos ‘Haemagogus’ e os ‘Sabethes’, que atacam principalmente os macacos – e a urbana – que é transmitida pelo ‘Aedes aegypti’ o mesmo vetor da dengue, Zika e chikungunya.
Os casos registados no Brasil têm sido ligados a febre-amarela selvagem.
A Direção-Geral de Saúde portuguesa recomenda a quem pretenda viajar para o Brasil a vacinar-se contra a doença.
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