Na reunião privada do executivo desta manhã, a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, questionou o executivo sobre o ponto da situação relativo a um caminho, próximo à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Sobreiras, que está atualmente com o acesso condicionado à circulação pedonal, dificultando a deslocação de moradores daquela zona.
De acordo com a síntese da sessão camarária disponibilizada pela maioria aos jornalistas, Rui Moreira informou que está em curso "o processo para aquisição à empresa municipal Águas do Porto do espaço ocupado por este caminho", o que vai permitir "resolver a situação".
Na reunião do executivo de 07 de dezembro, o autarca avançou que a autarquia estava a avaliar a transferência deste terreno, no Fluvial, com objetivo de impor um horário de acesso a um caminho e travar consumo de droga.
"Está no nosso horizonte fazer duas coisas: uma delas é o caminho estar aberto durante o dia e ser encerrado durante a noite, até por razões de segurança. Parece-nos a solução mais razoável. Ou seja, ter uma rede e ter um portão e ser acionada de tal maneira que não cause constrangimentos aos moradores, pelo contrário, lhes garanta a segurança", revelou à data, Rui Moreira, na sequência da intervenção de uma munícipe.
Guilhermina Gonçalves criticava a solução encontrada pela empresa municipal Águas do Porto que vedou os acessos laterais da ETAR das Sobreiras, encerrando com um "muro" um arruamento utilizado pelos moradores nas imediações da ETAR e que permitia ligar a zona junto ao rio ao jardim do Fluvial, onde o consumo de droga na via pública levou já à criação de um grupo informal em defesa de um "Jardim do Fluvial sem drogas".
Reconhecendo que a situação carece da tomada de medidas de saúde pública e de policiamento, a munícipe defendeu que fosse restabelecida a circulação.
Na altura, adiantando que o município estava a monitorizar diariamente a situação naquele local, o independente explicou que a solução "preventiva" e "provisória" foi implementada a pedido do tal grupo de moradores informal, tendo em conta a proliferação do consumo de drogas na via pública e os atos de vandalismo no local.
Na reunião desta manhã, e ainda no período antes da ordem do dia, foi aprovada por unanimidade, uma moção do PSD de apoio à decisão do presidente da Câmara de suspender a obrigatoriedade do pagamento do estacionamento em toda a cidade.
À Lusa, Álvaro Almeida explicou que decidiu alterar a sua proposta de recomendação onde defendia o alargamento, a toda a cidade, da suspensão do pagamento de parcómetros durante o confinamento, depois de o presidente da Câmara do Porto, ter anunciado, na sexta-feira, que a medida entraria em vigor hoje.
Também o PS tinha já defendido que a suspensão do pagamento do estacionamento à superfície na zona da Foz, que entrou em vigor no dia 18 de janeiro, devia abranger toda a cidade, mostrando-se disponível para viabilizar o acordo com o concessionário.
A vereadora Ilda Figueiredo congratulou-se com a decisão, salientando que era também entendimento da coligação que a medida devia estender-se a toda a cidade.
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