O Ministério Público (MP) informou hoje, na sua página na Internet, que os três arguidos foram ouvidos por um Juiz de Instrução Criminal, que lhes aplicou a medida de coação mais gravosa, e estão indiciados por 25 crimes de furto, 19 dos quais qualificados, e de 10 outros de burla informática e nas telecomunicações, um deles agravado.
De acordo com o MP, os crimes ocorreram em diversas ocasiões, entre julho de 2018 e maio de 2022, a maioria dos quais na Gare do Oriente, em Lisboa, e três deles na Estação da Campanhã, no Porto.
O MP explica que os arguidos, que se deslocavam a Portugal especificamente para cometer os crimes, tinham “como alvo específico turistas e, por norma, os furtos ocorriam na plataforma de comboios, sendo que, quando tal não era possível, entravam no comboio com a vítima selecionada e concretizavam o furto durante a viagem”.
Como modo de operação furtavam as carteiras às vítimas, com os documentos, cartões bancários e dinheiro e, “na posse dos cartões, por vezes conseguiam utilizá-los em levantamentos e compras”.
Os investigadores calculam que o valor dos bens subtraídos e dos levantamentos e pagamentos ascenda a mais de 40 mil euros.
Os autos correm termos no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, sendo o Ministério Público coadjuvado pela PSP.
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