Em comunicado, o MEE, com sede no Luxemburgo, anunciou que o Conselho de Governadores, constituído pelos ministros das Finanças da zona euro, elegeu hoje para seu presidente Mário Centeno, que dessa forma sucederá no cargo ao holandês Jeroen Dijsselbloem, tal como já antecipara o diretor do fundo de resgate permanente, Klaus Regling, em 04 de dezembro passado, dia da eleição do ministro português para a presidência do Eurogrupo.
“Sinto-me honrado por os meus colegas me confiarem este posto. Trabalharei de perto com eles no Conselho de Governadores do MEE para formar os consensos necessários para a construção de uma União Monetária mais forte, na qual o MEE tem de continuar a desempenhar um papel-chave”, afirmou Centeno, em declarações reproduzidas no comunicado.
Centeno deixa ainda um agradecimento ao seu antecessor, Jeroen Dijsselbloem, “pela sua liderança no Conselho de Governadores durante tempos difíceis”.
Por seu turno, o diretor do MEE felicitou Mário Centeno, recordando que este, “enquanto ministro das Finanças de Portugal, desempenhou um papel da maior importância em tornar o seu país uma das histórias de sucesso entre os países que estiveram sob programa” de assistência.
“Sob a sua liderança, o Conselho de Governadores vai trabalhar matérias importantes, tais como a conclusão do programa do MEE para a Grécia e o futuro papel do MEE”, sublinhou Regling.
Os participantes no capital do MEE, o fundo de resgate permanente da zona euro, são os Estados-membros da área do euro, dispondo a instituição de um Conselho de Governadores, constituído pelos ministros responsáveis pelas finanças dos Estados-membros da zona euro, que são também membros do Eurogrupo.
O Conselho de Governadores é presidido pelo presidente do Eurogrupo, dispondo ainda o MEE de um Conselho de Administração e de um diretor executivo.
As decisões mais importantes, designadamente as relativas à concessão de assistência financeira aos Estados-membros, são tomadas de comum acordo pelo Conselho de Governadores do MEE.
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