A Comissão Europeia declarou que a Teva "estendeu artificialmente a proteção da patente" do seu medicamento Copaxone e "divulgou sistematicamente informações enganosas sobre um produto da concorrência". 

A UE afirmou que a Teva havia abusado da sua posição dominante na Bélgica, República Checa, Alemanha, Itália, Países Baixos, Polónia e Espanha.

"A decisão de hoje de aplicar uma multa antimonopólio à Teva (...) reafirma o compromisso da Comissão com a aplicação das regras de concorrência no setor farmacêutico", declarou a Comissária responsável para concorrência, Margrethe Vestager.

A multa "contribui para manter os medicamentos acessíveis, preservar a escolha do tratamento e fomentar a inovação, em benefício dos pacientes da UE e os sistemas nacionais de saúde", acrescentou.

A empresa sediada em Israel declarou que recorrerá da decisão.

"A Teva discorda das teorias jurídicas da Comissão Europeia que não estão legalmente comprovadas e não são apoiadas pelos fatos", afirmou a empresa em comunicado.

Em 2020, a Comissão já tinha multado a empresa e a fabricante de medicamentos Cephalon, posteriormente comprada pela Teva, por conspirar para atrasar uma versão genérica mais barata de um medicamento para distúrbios do sono.