“O concurso foi lançado com o valor de 15,2 milhões de euros (sem IVA) podendo as empresas – a partir de hoje e durante um mês – candidatar-se à realização da empreitada, nos termos do concurso público internacional já aberto”, divulgou o Ministério da Educação, numa nota enviada à imprensa.
Cerca de 400 alunos da Escola Secundária de Camões, em Lisboa, concentraram-se hoje frente à Assembleia da República (AR) para exigir obras na escola, depois de, acompanhados por alguns pais e professores, terem saído em desfile da praça José Fontana.
Na terça-feira, o Ministério já tinha divulgado que o concurso estava “pronto para arrancar”, sublinhando que o novo concurso é “lançado o mais diligentemente possível, cumprindo o Governo o compromisso assumido de que esta seria uma intervenção de inquestionável importância”.
Esta não é a primeira tentativa de realizar obras na atual Escola Secundária Camões, já que em meados do ano passado foi lançado um concurso público internacional que não teve concorrentes.
O concurso internacional para as obras de requalificação do edifício centenário, na praça José Fontana, envolvia um investimento de 12,46 milhões de euros, mais do que o inicialmente previsto, segundo o Ministério da Educação.
Agora, o Governo volta a aumentar a verba para as obras de requalificação: 15,2 milhões (sem IVA).
Em fevereiro de 2018, os alunos do Liceu Camões concentraram-se em frente à escola para exigir uma resposta da tutela às más condições do edifício, lembrando que estão desde 2011 à espera das obras em diversos espaços, entre eles o ginásio, as oficinas de artes e alguns laboratórios de Biologia.
O Liceu Camões é uma das escolas mais antigas da capital e chegou a ser transformado em hospital para acolher os doentes com a “gripe espanhola”, em 1918.
Comentários