Após a votação, os comunistas gritaram a palavra de ordem PCP/PCP. O documento incorporou 23 alterações na redação final, a grande maioria das quais de questões gramaticais ou de pormenor e sem alterar o sentido dos textos.
No Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, os nomes dos 129 membros do Comité Central eleito no sábado à noite foram anunciados por Luísa Araújo, que sai do Secretariado e passa para a Comissão Central de Controlo.
Por razões sanitárias, ao contrário do que é habitual nos congressos dos comunistas, os membros do CC não subiram ao palco instalado no pavilhão. As suas fotografias foram projetadas nos écrans no recinto do Pavilhão Paz e Amizade, ao som de um aplauso que durou dez minutos.
Os nomes mais conhecidos, como o de Bernardino Soares, João Ferreira, Edgar Silva, João Oliveira, Ilda Figueiredo ou Jerónimo de Sousa, também com gritos "PCP/PCP" foram os mais aplaudidos.
Entre as propostas de alteração à Resolução Política aprovada, destaca-se uma sugestão que vinca o combate do partido “ao silenciamento e às campanhas de manipulação” dos media.
No capítulo VI das teses do PCP, apresentadas ao XXI Congresso do partido que termina hoje, pode ler-se que “é indispensável uma resposta cada vez mais reforçada, persistente e eficaz na informação e propaganda do partido”.
A nova redação prevê que a informação, propaganda e imprensa do partido são “áreas distintas mas complementares e insubstituíveis à afirmação das posições e do projeto do partido, no combate ao silenciamento e às campanhas de manipulação que se desenvolvem – tão mais importantes quanto a tão promovida sociedade de informação é na verdade um sistema de desinformação”.
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