O secretário-geral comunista, reeleito na véspera para um quinto mandato consecutivo, garantiu hoje não estar “a prazo” no cargo, à saída do XXI Congresso Nacional do PCP, em Loures.
No discurso de encerramento do XXI Congresso do PCP, o recém-eleito secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, pediu uma "convergência dos democratas e patriotas", necessária para a "construção da alternativa necessária ao país" e alertou que esta "não é possível só com o PCP, mas também não se
Os delegados ao XXI Congresso Nacional do PCP, que termina hoje em Loures, aprovaram por unanimidade a Resolução Política, que define a estratégia do partido para os próximos quatro anos.
O dirigente comunista Jorge Cordeiro denunciou hoje o que chamou de “ofensiva anti-comunista”, de “ódio fascizante” contra o PCP, do “poder dominante” e que visa o próprio “regime democrático”.
O dirigente comunista Francisco Lopes atacou hoje quem criticou a realização do congresso do PCP com o país em estado de emergência, considerando que essas vozes são "carrascos da democracia" que "vomitam ódio" contra o seu partido.
A dirigente comunista Fernanda Mateus considerou hoje fundamental “continuar a potenciar o valor” da participação de mulheres no PCP, atribuindo-lhes mais responsabilidades de intervenção partidária, grupo que atualmente representa 32% dos militantes.
O candidato presidencial João Ferreira é um dos cinco novos nomes da Comissão Política do PCP, órgão que foi eleito por maioria com apenas uma abstenção, e do qual sai Carlos Gonçalves.
Jerónimo de Sousa foi eleito secretário-geral do PCP pela quinta vez, com um voto contra, pelo comité central reunido no XXI congresso nacional do partido, em Loures, foi hoje anunciado.
O PCP encerra hoje, em Loures, o seu XXI congresso nacional, com a votação da resolução política e o anúncio da eleição do secretário-geral, cargo que deverá continuar a ser ocupado por Jerónimo de Sousa.
O dirigente comunista Armindo Miranda apontou hoje o início do próximo ano como data para o início do trabalho do partido rumo às eleições autárquicas, marcadas para outubro de 2021, e disse esperar um "grande resultado".
A Comissão Central de Controlo do PCP comunicou hoje casos em que eleitos do partido para cargos públicos não cumpriram "a bandeira" estatutária dos comunistas de não beneficiar no plano remuneratório pelo exercício desse lugar.
João Ferreira, candidato presidencial apoiado pelo PCP, apontou hoje dez falhas ao atual Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, e alertou que as eleições de janeiro vão influenciar a vida dos portugueses, “para o bem ou para o mal”.
A eurodeputada do PCP Sandra Pereira advertiu que o próximo orçamento europeu “é insuficiente” e considerou que nem sequer é compensado pela “bazuca” de fundos europeus uma vez que o país "terá de pagar mais tarde".
O dirigente comunista João Frazão acusou hoje Marcelo Rebelo de Sousa de usar as "estruturas do poder" na pré-campanha das presidenciais e avisou que a candidatura de João Ferreira não abdicará do contacto direto com os eleitores.
O dirigente comunista e autarca de Loures, Bernardino Soares, excluiu hoje a hipótese de liderar o PCP no futuro, e defendeu que o atual secretário-geral, Jerónimo de Sousa, é o politico mais respeitado pelos portugueses.
O XXI congresso do PCP entra hoje no seu segundo dia de trabalhos, no qual os delegados vão eleger o novo comité central e depois é escolhido o secretário-geral, devendo continuar Jerónimo de Sousa.
O primeiro dia do XXI congresso comunista terminou hoje às 20:03, após cerca de sete horas de discursos, iniciado pela intervenção do secretário-geral, que afirmou o PCP como “partido de oposição” e “cavou” diferenças com o PS.
O ex-líder do PCP Carlos Carvalhas abandona o comité central a seu pedido, admitiu hoje que já quis sair há quatro anos e concorda com a abstenção do partido no Orçamento do Estado de 2021.
Bernardino Soares, dirigente do PCP e presidente da câmara de Loures, respondeu hoje a quem critica a realização do congresso afirmando que não se combate a pandemia com ataques aos direitos dos trabalhadores ou a suspensão das liberdades.
O presidente do PSD criticou hoje a atitude "prepotente" do PCP que levou por diante a realização do congresso do partido e acusou o Governo de "cobardia" por não impor a realização por videoconferência.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que a proposta de lei do Chega para tentar impedir o congresso do PCP “é um oportunismo puro de um partido fascista”, escusando-se a fazer mais comentários.
O presidente do PSD defendeu hoje que a lei do estado de emergência "não diz que o congresso" comunista "não pode ser adiado", acusando o Governo de "proteger o PCP" e recusar "tratar todos os portugueses por igual".
O ministro da Administração Interna defendeu hoje a plena legalidade da realização do Congresso do PCP mesmo em período de estado de emergência, lembrando que a lei em vigor foi aprovada em 1986, com Cavaco Silva primeiro-ministro.