A campanha de testes em massa arrancou na terça-feira e vai durar três dias, segundo uma nota divulgada pelas autoridades locais.
Entre 15 e 21 de dezembro, Dalian detetou 17 casos de covid-19, entre os quais 12 são assintomáticos. Todos os casos ocorreram por contágio local.
A estes casos soma-se um caso confirmado e mais 8 assintomáticos anunciados hoje.
Segundo a agência noticiosa Serviço de Notícias da China, cerca de 1,5 milhão de residentes foram testados na terça-feira, mas nenhum deu positivo.
Em 16 de dezembro, as autoridades daquela cidade portuária informaram que quatro trabalhadores da indústria de alimentos congelados testaram positivo para a doença.
As autoridades chinesas culpam os alimentos congelados importados, sobretudo embalagens de carnes e peixes, pelos recentes surtos no país.
A China praticamente erradicou a doença, após ter implementado restritas medidas de prevenção, no primeiro trimestre do ano.
A imprensa oficial já promoveu a narrativa de que o surto inicial da pandemia, registado na cidade de Wuhan, centro do país, poderá estar relacionado à importação de alimentos congelados.
As autoridades de saúde de Dalian pediram aos cidadãos que não saíssem da cidade a menos que fosse imprescindível. Neste caso, têm que apresentar um documento que comprove que a pessoa em questão deu negativo no teste de ácido nucléico nos sete dias anteriores.
Em julho passado, Dalian sofreu um surto que registou dezenas de casos, embora ninguém tenha morrido, segundo os dados oficiais.
De acordo com os dados publicados hoje pela Comissão Nacional de Saúde da China, existem atualmente 320 casos ativos no país asiático.
A Comissão não anunciou novas mortes devido à covid-19, pelo que o número permaneceu em 4.634, o mesmo desde maio passado. O país somou, no total, 86.882 infetados desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.703.500 mortos resultantes de mais de 77,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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