“Prevê-se abrir estes espaços entre hoje e amanhã [quarta-feira]”, indicou a mesma fonte.
Atualmente, o CHVNG/E tem internados 151 doentes com infeção pelo novo coronavírus, dos quais 28 em cuidados intensivos.
Esta é a quarta enfermaria aberta no espaço de pouco mais de uma semana, num total superior a 103 camas.
Em 16 de janeiro, dia em que o CHVNG/E ultrapassou os 1.000 doentes tratados com diagnóstico covid-19, este centro hospitalar abriu um espaço com 24 camas.
Já no dia 19 abriu um segundo espaço com 18 camas e no sábado um terceiro, este com 33.
Quanto ao novo espaço para doentes críticos, fonte do CHVNG/E indicou que está a ser preparada a área da antiga Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do hospital de Vila Nova de Gaia, isto depois deste centro hospitalar ter aberto uma nova área intensiva, em tempo recorde, em 04 de dezembro.
“[No espaço da antiga UCI] teremos 10 camas para covid-19 e dois quartos de isolamento não covid. Até aqui a unidade estava dedicada a doentes com outras patologias”, explicou fonte do CHVNG/E.
A abertura de novos espaços no CHVNG/E acontece num período em que Portugal tem vindo a registar diariamente novos máximos de mortes e de infeções pelo novo coronavírus.
Na quarta-feira, em entrevista à agência Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHVNG/E, Rui Guimarães, comparou a gestão diária do hospital a um elástico.
“Mais um bocadinho e ele vai rebentar”, disse Rui Guimarães, que também defendeu a lógica de “ajudar quem efetivamente precisa, esquecendo fronteiras”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 10.469 pessoas dos 636.190 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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