Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, o hospital indica que reduziu o número de camas em enfermaria para doentes com covid-19, passando de 164 para 103, "de modo a dar resposta à procura crescente de doentes não covid".
O HDS adianta também que vai retomar, em 1 de março, o serviço de hospitalização domiciliária, suspenso desde janeiro.
"Apesar da necessidade de dar resposta à afluência de doentes covid nos últimos meses, o HDS nunca parou na totalidade a sua atividade programada, nomeadamente em relação ao tratamento de doentes oncológicos, cardíacos, de dermatologia e oftalmologia", é salientado na mesma informação.
O hospital continuou, igualmente, "a tratar todos os doentes prioritários e emergentes de todas as especialidades", é referido.
Ainda assim, o hospital admite que "muitos dos recursos humanos foram canalizados para o tratamento de doentes covid, o que não permitiu a otimização na realização de todas as cirurgias e consultas no tempo mais adequado".
Por isso, foi delineada, "à semelhança do que já se tinha realizado entre setembro e novembro do ano passado, com bons resultados, uma estratégia de recuperação das listas de espera cirúrgicas e de consultas", esperando-se "o cumprimento dos tempos de espera definidos para cirurgia (12 meses) e consulta (nove meses)".
Excetuam-se deste objetivo "duas das especialidades mais críticas a nível nacional e também no HDS": consulta de dermatologia e cirurgias de ortopedia, acrescenta o hospital de Santarém.
O HDS regista, atualmente, 71 doentes internados em enfermaria covid, dispondo de um total de 103 camas, e nove em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Há, assim, oito camas disponíveis em UCI.
"A percentagem de internamentos covid face à atividade total do hospital é de 23%", lê-se ainda na nota.
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