Cerca das 03:00 (01:00 em Lisboa), os primeiros fiéis, de rosto coberto com máscaras de proteção, entraram no recinto da Esplanada, situada na cidade velha de Jerusalém, para a primeira oração do dia.
Designada pelo nome de Haram al-Sharif, ou nobre santuário, pelos muçulmanos, e de Monte do Templo pelos judeus, a Esplanada das Mesquitas abriga a Cúpula do Rochedo e a mesquita Al-Aqsa e é administrada pelo Waqf de Jerusalém, organismo que depende da Jordânia.
Em meados de março, as autoridades religiosas muçulmanas decidiram fechar ao público os dois locais de culto, no âmbito das medidas de prevenção da propagação da covid-19 em Jerusalém.
Israel registou 284 mortos e mais de 17 mil casos desde o início da epidemia da covid-19, numa população de cerca de nove milhões de habitantes.
Do lado palestiniano, foram diagnosticadas menos de 500 infeções na Cisjordânia e em Gaza e três mortes causadas pela covid-19, numa população de cerca de cinco milhões de habitantes.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 366 mil mortos e infetou mais de 6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
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