A medida está em vigor desde hoje, anunciou o gabinete da prefeita do distrito de Columbia, ao qual Washington pertence, Muriel Bowser, observando que a lista de "estados de alto risco" será atualizada a cada segunda-feira.
A quarentena será imposta a quem chega de um estado de alto risco e que viajou para atividades não essenciais, como, por exemplo, férias.
O distrito de Columbia considera atividades essenciais aquelas relacionadas com o trabalho e cuidado de menores ou dependentes, bem como as viagens que são feitas para ir a uma instituição educacional ou para visitar um local de culto.
Enquanto isso, foi determinado que um estado de alto risco é aquele em que a taxa média diária de novos casos em sete dias é 10 ou mais infetados por cada 100.000 habitantes.
Para aqueles que se mudarem para, ou a partir desses locais, devido a um assunto essencial, a prefeitura recomenda a sua monitorização se apresentarem sintomas de covid-19 por 14 dias.
Os estados incluídos na decisão são Arkansas, Arizona, Alabama, Califórnia, Delaware, Florida, Geórgia, Idaho, Iowa, Kansas, Luisiana, Mississipi, Missouri, Montana, Nebrasca, Nevada, Novo México, Carolina do Norte e do Sul, e Dakota do Norte.
Da mesma forma, estão Ohio, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Washington (estado) e Wisconsin.
Os Estados Unidos lideram o mundo em número de infeções, com 4,2 milhões de casos positivos da covid-19, e 147.253 mortes, segundo uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
A Califórnia, com 453.155 infetados, lidera os números nacionais, seguida pela Florida (432.747) e Nova Iorque (412.344), que no início era o foco da doença, que causou 36.645 mortes naquele estado.
A Casa Branca informou hoje que Robert O'Brien, consultor de segurança nacional do Presidente dos Estados Unidos, deu positivo para a covid-19 e está isolado.
Num comunicado, a Casa Branca adiantou que o conselheiro de Donald Trump, que ocupa um posto fundamental no executivo norte-americano, está isolado e está a trabalhar “a partir de um local seguro” fora do edifício.
“Não há risco de exposição do Presidente [Donald Trump] ou do vice-presidente [Mike Pence]”, acrescenta-se na nota oficial, assegurando que os trabalhos do Conselho de Segurança Nacional não pararam.
Não está claro quando O'Brien, um dos conselheiros mais próximos de Trump, se encontrou pela última vez com o Presidente, mas a sua última aparição pública foi durante uma visita a Miami em 10 de julho, na sede do Comando Sul da Exército.
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