Numa mensagem de vídeo que assinala “o projeto de paz que a integração europeia proporciona há sete décadas”, o ministro da Defesa Nacional sublinha que “este é um momento em que devemos saber manter os avanços históricos da defesa europeia nos últimos anos”.
“A crise sanitária e o seu enorme custo económico é um teste para todos nós, para as nossas instituições democráticas e para a nossa solidariedade como europeus”, refere João Cravinho, lembrando que o investimento na defesa europeia deve ser, por isso, “mais racional e sustentável, por ser partilhado com os nossos parceiros”, continuando a promover “a inovação, a indústria e a criação de emprego qualificado”.
João Cravinho lembrou na mensagem que Portugal participa, atualmente, em 25 projetos europeus de defesa, liderando dois deles, “com respostas conjuntas e mais eficazes” em relação aos desafios “na gestão do mar ou da ciberdefesa”, bem como perante “contextos de calamidade e emergência”, realidades entendidas como “prioritárias no mundo atual”.
De acordo com o ministro, existem atualmente 17 missões europeias de paz, de um total de 36 implementadas desde 2003, sendo que Portugal encontra-se presente em cinco dessas missões, no Mediterrâneo e em África.
“O contributo europeu para a paz é visível”, reforçou João Cravinho, lembrando, igualmente, que a defesa da paz “tem custos elevados”.
O ministro da Defesa Nacional assinalou ainda que neste momento que vivemos é altura de fazer um reconhecimento das forças armadas “que servem muito mais do que para combater guerras”, lembrando a sua “disponibilidade, prontidão e versatilidade inestimáveis nas respostas atempadas que salvam vidas e preservam as instituições nacionais”.
João Cravinho evocou ainda a declaração de Robert Schuman, referindo que “a paz mundial não pode ser salva sem esforços criativos proporcionais aos perigos que a ameaçam”.
O dia da Europa ou dia da União Europeia é uma data celebrada anualmente na Europa no dia 09 de maio. A data escolhida reflete o dia 09 de maio de 1950, em que o estadista francês Robert Schuman avançou com a proposta de uma entidade europeia supranacional.
Comentários