A espécie, designada com o nome científico de "Mansourasaurus shahinae", aparentava ter um longo pescoço.
O novo dinossauro, um herbívoro do tamanho de um autocarro médio e com peso semelhante ao de um elefante adulto, pertence à família dos saurópodes, os maiores animais terrestres que alguma vez existiram.
O fóssil, o mais completo até agora descoberto em África, data do fim do Cretáceo, período compreendido entre 145 milhões e 66 milhões de anos. Os dinossauros extinguiram-se há 65 milhões de anos, fruto, segundo a tese prevalecente, do impacto de um asteroide na Terra.
De acordo com a universidade norte-americana de Ohio, que participou na investigação, foram encontrados no Saara ossos do crânio, a mandíbula inferior, vértebras, costelas, uma pata dianteira e outra traseira.
Para a equipa de paleontólogos, a descoberta representa o "Santo Graal", uma vez que muito poucos fósseis do Cretáceo foram encontrados em África.
Os peritos sustentam que o "Mansourasaurus shahinae" era mais próximo dos dinossauros da Europa e da Ásia do que dos dinossauros do Sul de África e da América do Sul.
"Os últimos dinossauros de África não estavam completamente isolados, contrariamente ao que foi avançado no passado", afirmou, citado pela agência noticiosa AFP, um dos coautores do estudo, Eric Gorscak, da Universidade de Ohio.
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