“Vou deixar a política holandesa”, declarou o trabalhista numa carta dirigida à presidente da câmara baixa do Parlamento, acrescentando que já não tem “a força” necessária ao partido na oposição.
Na segunda-feira, o ministro das Finanças holandês anunciou que vai deixar a presidência do Eurogrupo em janeiro, deixando vago um dos cargos mais importantes da zona euro.
Dijsselbloem tem presidido desde 2013 às reuniões de ministros das Finanças dos países da moeda única, mas vai deixar de ser ministro depois dos fracos resultados do seu partido nas eleições legislativas de março.
O Partido Trabalhista, a segunda força no Parlamento cessante, passou de 38 para nove deputados.
“O meu partido deve seguir em frente (…) Cheguei agora à conclusão que neste papel, nesta fase, não tenho o poder de fogo” necessário, explicou, sublinhando que a saída, prevista para 25 de outubro, será difícil para ele.
Os quatro países envolvidos nas negociações mais longas da história do país para formar um governo anunciaram na terça-feira que chegaram a um acordo, sete meses após as legislativas.
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