“À data de hoje, é evidente que a hotelaria está completamente esgotada e, por isso, [a vinda dos Colplay] tem um efeito direto na procura, como tem um efeito direto também nos preços”, destacou Pedro Machado.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Turismo do Centro destacou que as atuações dos Coldplay em Coimbra, nos dias 17, 18, 20 e 21, vão levar cerca de 200 mil pessoas à região.
“É evidente que tem um impacto direto e imediato, porque estamos a falar em 200 mil pessoas que vêm para Coimbra e que, em circunstâncias normais, não havendo um concerto desta dimensão, não viriam. Muitas delas vão ficar alojadas em Coimbra e nos arredores. Eu diria até à Figueira da Foz, Leiria e Aveiro”, referiu.
A par das atuações da banda inglesa liderada por Chris Martin, a região de Coimbra receberá ainda, em maio, o Rali de Portugal, onde são esperadas “entre 300 a 400 mil pessoas”, e a Queima das Fitas, que “é a festa da Academia, juntado cerca de 20 mil alunos e os seus familiares diretos”.
“Acho que nos arriscamos a poder ter um maio maior do que alguma vez tivemos na nossa região e em particular na cidade de Coimbra”, considerou.
De acordo com Pedro Machado, estes três grandes eventos terão também um “efeito indireto” na região, aumentando “exponencialmente a notoriedade do destino”.
“Esperamos que esta notoriedade se faça também refletir no médio prazo, naquelas pessoas que viram ou ouviram falar e possam querer visitar. Ou até que quem veio possa voltar à região e à cidade”, acrescentou.
O presidente da Turismo do Centro apontou ainda que maio é também um mês marcado pelo turismo religioso, evidenciando “a ligação do Carmelo de Coimbra a Fátima”.
“Por isso, além dos Coldplay, do Rali e da Queima das Fitas, ainda temos Fátima. Este mês de maio vai ser, de facto, um acontecimento extraordinário e, se somarmos a isto a perspetiva que a região Centro tem em relação à Jornada Mundial da Juventude, então temos todos os condimentos para que 2023 seja o melhor ano de sempre”, concluiu.
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