De acordo com o programa divulgado pelo partido, o ‘pontapé de saída’ para a campanha eleitoral está previsto para domingo à tarde, no teatro Thalia, num comício no qual o porta-voz do Livre Rui Tavares vai intervir.
Do total de 14 dias de campanha, a caravana do Livre estará oito na capital, mais de metade, apostando fichas no círculo pelo qual conseguiu eleger em 2019, com Joacine Katar Moreira, e depois novamente em 2022, com Rui Tavares.
Na primeira semana Rui Tavares ainda passará pelo Porto, Braga, Vila Real, Beja e Faro, mas depois destas paragens a segunda metade da campanha será passada em Lisboa e Setúbal.
Segundo o programa até agora divulgado, as ações serão de rua ou de visita a universidades, uma creche, bibliotecas ou centros de investigação. Para já estão previstos apenas dois comícios, com pouca campanha a decorrer à noite.
O partido estará presente em apenas sete distritos e não conta com viagens às regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
O comício de encerramento está marcado para o Porto, círculo pelo qual o Livre almeja eleger nestas legislativas, encabeçado pelo dirigente Jorge Pinto.
O Livre já prometeu plantar 50 árvores pelo país durante a campanha, cada uma simbolizando uma medida do partido e a propósito do cinquentenário do 25 de Abril de 1974. A primeira foi plantada no Porto, no final do último congresso do partido.
Nas legislativas antecipadas de janeiro de 2022 obteve 1,29%, equivalente a 72.610 votos, e conseguiu regressar à Assembleia da República com a eleição do cabeça-de-lista por Lisboa e fundador do partido, Rui Tavares.
Em 2019, nas legislativas, o partido elegeu pela primeira vez uma deputada para a Assembleia da República, Joacine Katar Moreira, que obteve 1,09% na votação global, o equivalente a cerca de 57 mil votos.
Joacine Katar Moreira viria a representar o partido cerca de dois meses apenas, com o Livre a retirar-lhe a confiança política em janeiro de 2020, passando à condição de deputada não inscrita.
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