De acordo com os resultados finais provisórios disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a coligação PSD/CDS ganha as eleições, mas falha a maioria absoluta, o que deixa em aberto o futuro político do presidente do Governo Regional e líder do PSD da Madeira, Miguel Albuquerque que tinha afirmado demitir-se caso não alcançasse essa meta.
A coligação PSD-CDS fica a um mandato da maioria absoluta, tendo conseguido eleger 23 deputados para a Assembleia Legislativa Regional. Há quatro anos, o PSD elegeu 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinha desde 1976, e formou um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados).
A maioria absoluta pode, ainda assim, como apontam vários comentadores para um acordo com Iniciativa Liberal que se estreia no parlamento madeirense com um deputado eleito, sendo a sexta força política mais votada. O cabeça de lista e coordenador do núcleo regional do partido, Nuno Morna, foi eleito para ocupar um dos 47 lugares do parlamento regional.
Também o Chega vai estrear-se no hemiciclo, tendo obtido quatro lugares no hemiciclo.
O Bloco de Esquerda regressa ao parlamento da Madeira após quatro anos de ausência, depois de hoje ter conseguido eleger o seu cabeça de lista e antigo líder da estrutura regional do partido, Roberto Almada. Os bloquistas obtiveram 3.036 votos (2,24%), foram a oitava força política mais votada e conseguiram eleger um deputado. Entre 2015 e 2019, o partido tinha dois deputados no parlamento regional, mas perdeu a representação nas eleições de 2019.
Resultados oficiais:
PSD/CDS – 23 mandatos (43,13%)
PS – 11 mandatos (21,3%)
JPP – 5 mandatos (11,03%)
CH – 4 mandatos (8,88%)
CDU – 1 mandato (2,72%)
IL – 1 mandato (2,63%)
PAN – 1 mandato (2,25%)
BE – 1 mandato (2,24%)
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