Nos primeiros episódios da série "Harry & Meghan", o duque e a duquesa de Sussex criticaram o assédio media que afirmam terem sido vítimas, denunciando o "viés inconsciente" da realeza no que toca a questões de racismo.
A segunda parte é composta por três episódios, que serão lançados esta quinta-feira na plataforma. Esta segunda tranche promete ser mais explosiva para a família real, já que o filho mais novo do rei Carlos III e a ex-atriz norte-americana contam as suas versões de como e porque é que deixaram a família real britânica em 2020.
"Não me atiraram apenas aos lobos, usaram-me para alimentá-los", diz Meghan Markle no novo trailer. "Eles não se importavam de mentir para proteger o meu irmão, mas não estavam dispostos a dizer a verdade para nos proteger", afirma Harry, de 38 anos, referindo-se a William, o novo príncipe de Gales, 40 anos.
A transmissão dos três primeiros episódios não trouxe revelações chocantes, como alguns temiam. Esperavam o mesmo feito de 2021, com a marcante entrevista que o casal deu à estrela de televisão norte-americana Oprah Winfrey, onde apontaram acusações de racismo.
No entanto, o retrato da monarquia britânica e da Commonwealth como instituições antiquadas e imperialistas irritou uma parcela do Reino Unido, onde Harry e Meghan são muito impopulares.
O casal foi acusado pelos media conservadores de hipocrisia, faltar à verdade e desrespeitar a instituição monárquica, três meses depois da morte da rainha Isabel II e a ascensão de Carlos III ao trono.
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