“Face à forte pressão no serviço de urgência geral, o chefe de equipa, no seguimento do previsto, informou o CODU sobre a situação. Estas medidas estão previstas e são articuladas com os hospitais da Península de Setúbal”, disse à agência Lusa fonte do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), em que está integrado o Hospital de São Bernardo.
Segundo outras fontes do Hospital de São Bernardo, as restrições ao atendimento aplicam-se apenas a doentes referenciados pelo CODU, uma vez que o serviço de urgência continua a tratar todos os doentes que se deslocam por meios próprios ao Hospital de São Bernardo.
De acordo com o CHS, quando não há condições para atender, de forma adequada, doentes que se deslocam por meios próprios, é o próprio hospital que assegura o encaminhamento para outras unidades hospitalares.
O CHS não disponibilizou informação sobre o número de doentes atendidos na urgência nas últimas horas, nem sobre os recursos humanos disponíveis naquele serviço.
A Câmara Municipal de Setúbal, que já tomou posição através de uma publicação na página oficial do município na rede social `Facebook´, diz que “lamenta profundamente esta situação, assim como os problemas que causa a todos os utentes do Hospital de São Bernardo, principal unidade de saúde do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS)”.
A autarquia setubalense realça ainda que os “problemas do hospital continuam a agravar-se sem que os responsáveis tomem as medidas adequadas”.
Considera ainda que a “prestação de cuidados de saúde em Setúbal continua a perder qualidade” e apela a que sejam tomadas “medidas urgentes para evitar que estas situações se repitam”.
De acordo com informação da autarquia sadina, está previsto que as restrições no atendimento de doentes urgentes se prolonguem até às 8:00 de segunda-feira.
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