De acordo com os dados do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), os 997 colocados em licenciaturas de Educação Básica ocuparam todas as vagas que tinham sido disponibilizadas.
Em comparação com o ano passado, quando no final da 1.ª fase ainda tinham ficado lugares por preencher, o número de colocados nestes cursos, que são a base da formação de professores, aumentou 8%.
A média de entrada mais alta é no Instituto Politécnico do Porto, onde o último candidato entrou com 15,6 valores, e a mais baixa, no Politécnico de Bragança, ficou nos 11,3 valores.
“Nos últimos três anos o número de colocados em licenciaturas em Educação Básica aumentou 56,3%, o que demonstra o crescente interesse dos estudantes por estas formações”, refere a nota do MECI.
A captação de alunos para os cursos de formação de novos professores tem sido uns dos desafios dos últimos anos para responder à falta de docentes nas escolas, sobretudo nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, onde existe maior carência.
Nas instituições de ensino superior dessas regiões entraram agora 328 estudantes, mas continua a ser nas instituições do Norte que se formam a maioria dos futuros docentes e este ano entraram quase 500 novos alunos.
A partir deste ano, os jovens passam a ter mais incentivos para seguir esta formação, depois de o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, ter anunciado a atribuição de 2.000 bolsas para alunos que ingressem em licenciaturas e mestrados em Ciências da Educação e Ensino.
Quase 50 mil alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, número que representa um aumento em relação ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.
Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no 'site' da Direção-Geral do Ensino Superior a partir das 00:00 de domingo e os alunos, que pretendam, têm entre segunda-feira e 4 de setembro para candidatarem-se à 2.ª fase.
As perto de cinco mil vagas que sobraram da 1.ª fase serão agora disponibilizadas para a 2.ª fase, a que deverão somar-se as vagas ocupadas mas que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição, voltando por isso a ficar disponíveis.
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