Esta é uma das conclusões que consta do relatório definitivo sobre este surto que causou seis mortos e dezenas de infetados, o qual foi recentemente entregue ao Ministério Público.
Sem querer revelar o seu conteúdo, para o qual o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) teve “um papel fundamental”, Fernando Alves disse apenas que as conclusões sobre a origem do foco não diferem das que constam no relatório preliminar.
Nesse documento, é possível apurar que as bactérias nas secreções dos doentes são da mesma estirpe das encontradas na água de pelo menos uma das torres de arrefecimento do Hospital São Francisco Xavier.
Em relação aos sete equipamentos nas redondezas do Hospital São Francisco Xavier potencialmente produtores de aerossóis e por isso analisados à presença de ‘legionella’, Fernando Almeida revelou que esta não foi encontrada.
Segundo Fernando Almeida, este surto — tal como costuma acontecer em situações de saúde pública — levou a um aumento dos pedidos de análises.
Relativamente ao Programa de Intervenção Operacional de Prevenção Ambiental da Legionella, anunciado pela tutela aquando deste surto, o presidente do INSA referiu que o grupo entretanto criado está a trabalhar, tendo marcada uma reunião para o próximo dia 16.
Sobre a caracterização do risco de todos os hospitais para a bactéria, efetuada pelas autoridades durante o surto, os resultados estão ainda a ser avaliados.
“O que vamos fazer é, além do autocontrolo que as instituições têm de fazer das suas estruturas, um processo de vigilância, ou seja, ver se de facto os resultados estão de acordo com o normal e o esperado”, acrescentou.
Fernando Almeida partilhou a coincidência do surto de ‘legionella’ em Vila Franca de Xira ter ocorrido a 07 de novembro de 2014, no dia em que se assinalava o aniversário do INSA, e que foi registado no São Francisco Xavier ter acontecido no mesmo dia.
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